- Verba da Defesa é 'razoável', diz Amorim


Verba da Defesa é 'razoável', diz Amorim
18 Jul 2012
LEONENCIO NOSSA , BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse ontem que o orçamento das Forças Armadas é "razoável". Em rápida entrevista no Senado, comentou a crise mundial e a realidade de corte de recursos. "Neste contexto, temos recebido razoáveis recursos para as Forças Armadas cumprirem suas funções", disse o ministro, que vive sob pressão de militares por reajuste salarial. Em abril, Amorim propôs que o orçamento da Defesa fosse equivalente proporcionalmente ao dos demais países do grupo dos Brics - Rússia, Índia, China e África do Sul - que investem em média 2% do PIB no setor militar.
Dados apresentados por Amorim mostram que o País investe 1,5% do PIB na área. Neste ano, o orçamento previsto é de mais de R$ 60 bilhões. Amorim entregou ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), versões atualizadas dos planos de Política Nacional de Defesa e Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa Nacional. Os planos estabelecem diretrizes e ações na área militar. A entrega dos documentos ao Legislativo é uma exigência legal.

'Bate, espanca, quebra o osso. Bate até morrer' 
LEONENCIO NOSSA / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O ministro da Defesa, Celso Amorim, indicou que o Exército vai negar que militares do 1.º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio, cantaram refrões de apologia ao crime enquanto corriam nas ruas da cidade.
Em entrevista ontem no Senado, onde se encontrou com o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), Amorim chegou a ensaiar um repúdio ao treinamento dos militares, mas depois adiantou que a conclusão de uma sindicância interna minimizará o episódio. "Se verdadeira (a história), é absolutamente inaceitável. Mas as informações até agora indicam que não teria ocorrido como o descrito ali", afirmou, destacando que o Exército teve bom comportamento em ações na Rio+20 e no Complexo do Alemão.
Durante treinamento na Rua Barão de Mesquita, militares gritaram: "Bate, espanca, quebra o osso. Bate até morrer". Um instrutor perguntou: "E a cabeça?". O grupo respondeu: "Arranca a cabeça e joga no mar". Os relatos foram publicados pela coluna de Ilimar Franco, do jornal O Globo.
Cânticos do tipo costumam fazer parte de treinamentos de Forças Armadas e polícias, que, nos últimos anos, não deram indicações de mudanças na formação das tropas. via resenha
 

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