18/08/12 - Em Marabá, general Luna assume problemas do Exército


Em Marabá, general graduado assume problemas do Exército
Luna disse que as reportagens são verdadeiras, mas que as fontes, generais da reserva, estão desatualizadas quanto à realidade, e os investimentos já começaram a acontecer
Postada em: 18/08/2012 ás 11:08:17                   Link:  
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O chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro, general-de-exército Joaquim Silva e Luna, esteve nesta sexta-feira (17) em Marabá para a passagem de comando da 23ª Brigada e não escapou de perguntas sobre a precariedade da estrutura daquela força terrestre, denunciada nacionalmente pela imprensa. Luna disse que as reportagens são verdadeiras, mas que as fontes, generais da reserva, estão desatualizadas quanto à realidade, e os investimentos já começaram a acontecer nos últimos dois anos.

Entre outras coisas, a série de reportagens do portal G1, divulgou que o EB não teria munição suficiente para uma hora de guerra, que o armamento tem 35 anos, que os fuzis e blindados são das décadas de 1970 e 1980 e que a artilharia antiaérea parou no tempo, com alcance limitado.

Ao CORREIO DO TOCANTINS, o general respondeu: “Uma grande parte do material velho e obsoleto já está sendo substituído. A parte de armamento, viaturas de um modo geral, são situações que estão mudando, eu diria, rapidamente”.

Silva e Luna não fugiu das perguntas nesse sentido e nem criticou a reportagem ou as fontes desta, preferindo contemporizar quanto à atualidade das informações. “Essas informações divulgadas recentemente, algumas foram colhidas junto a oficias da reserva, que têm ainda uma visão de três, quatro anos atrás. Isso tem sido mudado. Tem havido um cuidado do governo, da sociedade, dos poderes e da nossa força”, garante.

Em seguida, o general-de-exército ainda afirmou que a Amazônia está nesse contexto e será contemplada com material e melhores condições. Uma das situações apontadas nas reportagens do G1 é de que o EB precisa investir em mais batalhões de fronteira e aprimorar o que já é feito para guarda dos 17 mil km de linha fronteiriça do Brasil com outros 10 países.

ESTRATÉGICA

Sobre a unidade do Exército que ele veio visitar e que estava trocando de comando, o chefe do Estado Maior respondeu: “A 23ª Brigada é a mais importante brigada do Comando Militar da Amazônia, pela sua responsabilidade em área tão extensa e sensível do Brasil. Diria que é uma área que junto com o seu crescimento, pujante, traz consigo os conflitos naturais da organização. A presença do Exército aqui tem, entre outras razões, a de garantir a lei e a ordem”.   /surgiu

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