- Ministro deixa imprensa esperando mais de uma hora e meia


Ministro deixa imprensa esperando mais de uma hora e meia
Redação
Edmondo Tazza
Ministro deixa imprensa esperando mais de uma hora e meia
Veículos recebidos pelo 11º RCMec; imprensa esperando e a entrevista relâmpago
Depois de transferir a entrevista coletiva que ela mesma convocou nesta quarta-feira (8), das 16h00min para às 18h30min, a Assessoria de Imprensa do ministro da Defesa, Celso Amorim, foi, no mínimo, descortês com os profissionais de imprensa que compareceram ao compromisso marcado para ter como palco as dependências do 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado, em Ponta Porã.

A falta de organização foi alguma coisa só vista em eventos populares, nunca num organizado pelas Forças Armadas. Se é que o ministro estava disposto mesmo a conceder uma entrevista coletiva, porque não fazê-lo dentro do horário combinado, já que a imprensa compareceu e ele é quem se atrasou, em muito, e, além disto, dando oportunidade aos profissionais de formularem suas perguntas.

Ele respondeu apenas a duas ou três perguntas efetuadas por repórteres de televisão, que ficaram à frente aos demais jornalistas, em outra demonstração de despreparo da assessoria do ministro, relatando o que todo mundo já sabia. Ele não disse nada que acrescentasse alguma informação pertinente que justificasse a entrevista coletiva. Em seguida, os seguranças apenas disseram: “obrigado pessoal. Acabou a entrevista”

Fora isto, marcar uma entrevista para às 18h00min e atender a imprensa depois das 20h00min é, pelo menos, falta de respeito com quem está trabalhando. Seja ele ministro ou não, os jornalistas ficaram indignados. ”Afinal, o relógio dele funciona da mesma forma que o nosso”, disse um dos repórteres mais indignado com o atraso.

E, depois disto, falou com os jornalistas apenas cinco minutos, diante das câmeras de duas emissoras de TV locais e para emissoras da Marinha e do Exército. Foi quase uma entrevista “de mim, para mim”.

Quanto às respostas às perguntas feitas, o ministro falou o óbvio: que era a quinta edição da operação Ágata – coisa que é fácil imaginar, já que se chama Ágata 5 – que atinge as fronteiras de quatro estados brasileiros – o que também já se sabe – e que (provavelmente lembrando a época em que era ministro das Relações Exteriores) disse que “o nosso relacionamento com os países vizinhos é muito bom e nós viemos em paz”.

Ele não apresentou um balanço parcial da operação, não falou sobre o reequipamento do 11º RCMec e nem sobre quando e como a imprensa seria informada sobre o que realmente gostaria de saber.

Já na manhã desta quinta-feira, a Assessoria de Comunicação do 11º RCMec divulgou nota sobre o assunto, também sem esclarecer coisa alguma. A nota é a seguinte:

”Em 8 de agosto, o 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado (11º RC Mec) recebeu a visita do Ministro da Defesa, Exmo Sr Embaixador Celso Amorim, acompanhado pelo Comandante do Exército, General de Exército Enzo Martins Peri, pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Júlio Soares de Moura Neto, pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General de Exército José Carlos de Nardi, pelo Comandante Militar do Oeste, General de Exército João Francisco Ferreira, pelo Comandante Militar do Sul, General de Exército Carlos Bolívar Goellner e demais integrantes da Comitiva do Ministério da Defesa. Na ocasião, o Ministro da Defesa assistiu a uma palestra sobre a condução da Operação Ágata 5 e realizou a entrega de 10 Viaturas Marruá para o 11º RC Mec.
Na oportunidade, concedeu entrevista aos profissionais da imprensa local e falou sobre o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), as ações desenvolvidas na Ágata 5 e ressaltou a integração entre as Forças e as Agências, durante toda a Operação”. mercosulnews

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