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17/11/2012 - Corpo de militar morto em Deodoro é sepultado em Realengo


Corpo de militar morto em Deodoro é 

sepultado em Realengo

Rio -  O corpo do soldado do Exército Jair Silva da Rosa, 19 anos, foi sepultado
 nesta sexta-feira no Cemitério do Murundu, em Realengo, na Zona Oeste.
Ele morreu nesta quinta ao ser atingido por tiro de fuzil no pescoço, dentro do
 alojamento do 2º Regimento de Cavalaria de Guardas, na Vila Militar, em
 Deodoro, na Zona Oeste.
Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Segundo o tenente-coronel Márcio Costa, comandante do 2° RCG, um outro
 soldado estava manuseando a arma e disparou, atingindo Jair. A vítima era
 lotada na unidade havia cinco meses. O oficial classificou o incidente como
 "fatalidade".
“Todos estão muito tristes. Acredito que tenha sido acidental pois os dois
 soldados eram amigos”, disse o tenente-coronel Marcio Costa.
“Não acredito que foi acidental. Por que o soldado estava armado dentro do
alojamento, se não estava de serviço”, questionou o pai, em entrevista à Rede
 Record.A família do militar morto contesta a versão do Exército. O pai da vítima,
 Jair da Rosa, quer explicações do Exército sobre a presença de um fuzil dentro

 do alojamento.
Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Ele pediu uma segunda perícia, mas o Exército não teria aceitado e desfez o
 local. O corpo foi encaminhado para o Hospital Central do Exército (HCE), em
 Benfica.
Morador de Bangu, na Zona Oeste, Jair da Rosa lembrou que o filho havia
 reclamado de maus tratos. “Uma vez, ele estava indo para o alojamento guardar
 a farda quando um superior chutou o uniforme e disse: 'Deixa de ser mole!’”,
disse.

Coice de cavalo
Em outra ocasião, prosseguiu ele, o filho foi hospitalizado após levar coice de
cavalo. Logo após a alta médica, foi obrigado a retornar ao serviço, segundo a
 família.
“Ele sentia muitas dores pelo corpo, mas o superior disse que ficaria de serviço”,
disse Jair, que promete não deixar a morte do filho cair no esquecimento. “Não
vai trazer nosso filho de volta. Mas vamos até o final para esclarecer a morte”, diz.
O autor do disparo, que não teve o nome revelado, foi preso em flagrante por
 homicídio. Ainda segundo o Exército, foi aberto um Auto de Prisão em Flagrante.
 O soldado, preso no próprio regimento, ficará à disposição da Justiça Militar.
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