28/04/2015 - Snipers da Justiça
Snipers da Justiça
Caros amigos
Aos militares não falta competência
administrativa, honestidade, seriedade e comprometimento para colocar o
Brasil novamente no que chamamos de “o caminho do dever”!
Não sou jurista, nem tenho como afirmar
ou negar a existência de legitimidade ou amparo legal para uma
iniciativa das FFAA no sentido de intervir e de assumir o controle da
República, que, neste caso, seria um dever, uma obrigação, e não uma
iniciativa.
Por outro lado, nenhum golpe de estado
que pretenda o sucesso pode ser executado sem apoio militar. Em 64,
Jango tinha um “dispositivo militar” e acreditava que ele era superior
ou que se imporia aos segmentos das FFAA que se opusessem ao golpe.
Errou redondamente e, como sabemos, recebeu um contragolpe às vésperas
do seu.
Na verdade, estou convencido de que não
seria um golpe “do” Jango, mas um golpe “no” Jango! Ele seria derrubado
pelos comunistas e executado junto com todas as lideranças de oposição,
como foi em Cuba.
Hoje, o “dispositivo militar” com que os
golpistas contam é o do “exército do stédile”, ou seja, nenhum! Se
resolverem agir pela força serão derrotados e depostos com o mesmo
argumento!
Eles sabem disso. O Gen Villas Bôas
deixou isto muito claro em sua mensagem no último dia 16 de abril,
comemoração antecipada do Dia do Exército, quando disse que a
transformação em curso visa a uma Força Terrestre moderna para o Exército de Sempre, comprometido, antes de tudo, com o Brasil e com os valores da nacionalidade!
Como soldado e como brasileiro não temo a
hipótese de golpe pela via revolucionária armada, nem mesmo com apoio
de aliados cubanos, venezuelanos, bolivianos, haitianos, ou
equatorianos!
Todos são NADA diante das FFAA do Brasil!
Julgo, portanto, que as armas desta luta
não são, AINDA, as de fogo. Estas só serão empregadas “SE” eles ousarem
substituir o engodo, a manobra política e a mentira pelo emprego da
força.
Usando um termo da Marinha do Brasil, “a
manobra não está com as FFAA”, mas com os cidadãos comuns, como nós,
particularmente com os que conhecem e sabem operar o Direito.
O jovem Juiz Sérgio Moro nos tem
demonstrado que há meios e recursos para emparedá-los de forma que não
lhes reste outras saídas que a cadeia, o abandono da luta ou o emprego
das suas “forças”, caso em que “a manobra” será, então, assumida pelas
FFAA.
Tenho estado em contato direto e acompanhando o trabalho de um grupo de operadores do direito, reunidos no “FORO DE BRASÍLIA” (http://www.forobsb.com/). São brasileiros cujos currículos e atitudes os qualificam como “snipers da justiça”.
Este grupo tem atuado ofensivamente no
Congresso Nacional e nas vias de acesso do sistema judiciário para criar
obstáculos legítimos e consistentes ao macabro projeto de poder do PT,
agora conhecido de todos, depois da publicação das “teses” do partido.
Se há, ainda, brasileiros que acreditam
no PT, estes podem ser qualificados, sem receio de estarmos cometendo
injustiças, como ignorantes, desinformados ou desonestos.
Concluindo, não é hora de
intervenção militar, mesmo que a argumentação jurídica que a pretende
sustentar conquistasse a unanimidade.
Sugiro que conheçam o FORO DE BRASÍLIA e
que se incorporem a esses combatentes da primeira linha que, no
momento, além de irem para a rua, atuam, como já disse, como snipers da justiça, atirando e atingindo, com fogos ajustados e precisos, as vulnerabilidades e as contradições do inimigo.
É o que penso.
Gen Bda Paulo Chagas
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