04/09/2015 - Dois são presos pelo Exército com 90 quilos de droga em região de conflito
Os militares encontraram 90 tabletes de maconha escondidos no assoalho, porta, embaixo do banco e no parachoque do veículo, com placas de Recife (PE).
Exército apreendeu maconha durante barreira no âmbito da Operação Dourados. (Foto: Martim Andrada/ TV Morena)
A apreensão aconteceu durante ações da Operação Dourados, deflagrada no dia 1º de setembro, após pedido do governo de Mato Grosso do Sul
à Presidência da República para atuação dos militares na Garantia de
Lei e da Ordem na região, devido a conflitos por terra entre indígenas e
fazendeiros nos municípios de Antônio João, Ponta Porã, Aral Moreira e Bela Vista.
O flagrante do tráfico de drogas foi por volta das 8h (de MS). Os
presos foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã,
junto com o entorpecente e o veículo. Eles têm passagens por roubo,
segundo os militares.
O delegado Jarley Wilson Inácio de Souza informou ao G1
que esse tipo de apreensão é comum e que, neste caso, a quantidade de
maconha é considerada pequena perto do fluxo de tráfico de drogas na
região de fronteira.
"Para essa região é pouco, geralmente isso é usado para despistar e
retirar a guarnição que está no local, para que passe quantidades
maiores [...] O modus operandi geralmente é esse, um carro roubado em
outra unidade da federação vai para a fronteira, às vezes tem as placas
alteradas e volta do país vizinho com droga para entrar de novo no
Brasil", explicou.
Segundo ele, Ponta Porã, que fica na fronteira do Brasil com o Paraguai, em Mato Grosso do Sul, é corredor para entrada de drogas em território brasileiro e a presença do Exército ajuda no trabalho de fiscalização.
Segundo ele, Ponta Porã, que fica na fronteira do Brasil com o Paraguai, em Mato Grosso do Sul, é corredor para entrada de drogas em território brasileiro e a presença do Exército ajuda no trabalho de fiscalização.
"O Exército tem auxiliado muito nesse trabalho. Durante a Operação
Ágata, a fiscalização na região foi intensificada, com apoio de todas as
agências de segurança pública [...] Nós, da Polícia Civil,
desencadeamos operações de investigação e através dessa prisão
conseguimos monitorar [...] a hierarquia criminosa. Geralmente eles
[traficantes] nem se conhecem, mas cada um tem a sua função", ressaltou.
Maconha estava embalada em papel de presente (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)
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