02/02/2016 - Militar do Exército é torturado e morto por traficantes no Rio

Militar do Exército é torturado e morto por traficantes na Zona Norte Jorge Fernando Souza foi assassinado no interior do Complexo do Chapadão na noite do último domingo. Um ex-soldado também morreu e outra vítima conseguiu sobreviver Adriano Araújo e Paulo Henrique Gomes Rio - Um agente do Degase e um cabo do Exército e um ex-militar foram sequestrados e torturados por traficantes do Complexo do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte. Segundo informações, o caso aconteceu na noite do último domingo e o agente conseguiu sobreviver, mas o militar, identificado como Jorge Fernando Souza, de 30 anos, e o outro, que não teve o nome revelado foram assassinados. Elias Souza, pai de Jorge Fernando, diz que eles trabalhavam como taxistas em um ponto no Village Pavuna, na Zona Norte, e foram pegos por se recusarem a transportar traficantes em fuga. "Durante uma operação policial no domingo à noite, os bandidos deram uma ordem para que os taxistas os retirassem da comunidade. Não foi a primeira vez que isso aconteceu. O meu filho e outros recusaram a ordem e eles levaram os motoristas a um determinado local do Chapadão. Balearam três. Um sobreviveu e outros dois morreram", diz. Inicialmente, o registro foi feito na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) e transferido para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), já que o corpo de Jorge Fernando ainda não foi localizado. No entanto, agora o caso está sendo tratado na Divisão de Homicídios da Barra da Tijuca. "Apesar de ainda não termos o corpo dele, o delegado já considera como um homicídio por causa de todas as evidências", afirma Elias Souza. Cabo do Exército, Jorge Fernando Souza, de 30 anos, foi assassinado após ser torturado por traficantes da Favela Gogó da Ema Foto: Reprodução Facebook A família de Jorge Fernando afirma que o corpo dele ainda está dentro de um veículo que se encontra no interior do conjunto de favelas. "As pessoas que viram disseram que o corpo do meu filho está dentro da mala do carro. Foi passada essa informação para a delegacia, mas a polícia ainda não foi lá. Eles (bandidos) afirmaram que se a polícia e a imprensa fossem envolvidas, sumiriam com o corpo. Falaram também que ao longo da noite de segunda-feira iriam liberar o meu filho, mas como até às 9 da manhã ninguém nos passou nada, resolvemos falar", desabafa. O pai lembra que além de ser lotado no 25º Batalhão Logístico Escola, em Magalhães Bastos, Jorge Fernando era estudante de administração e praticava esportes. Elias Souza disse que pediu auxílio ao Exército, mas que não recebeu nenhum tipo de ajuda. "A minha esposa, mãe dele, foi no quartel onde meu filho serve. A informação foi passada para eles e não tivemos suporte algum do Comando Militar", finaliza. Procurados, o Comando Militar do Leste e o Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) ainda não se pronunciaram sobre o caso. Já a PM afirmou ter feito operações constantes na região, mas garante não ter recebido informações sobre nenhum corpo encontrado na comunidade. Amigos lamentam pelas redes sociais Pelas redes sociais, amigos lamentaram a morte brutal do militar: "Apagaram seu sorriso mano, amigo de infância e depois de alguns anos amigos de trabalho, irmãos de farda. Descanse em paz meu parceiro, a ficha ta custando a cair". "Até quando mais irmãos vão ir embora desse jeito ? Que raiva pelo que fizeram com ele, era novo e um grande parceiro e teve um fim assim. Irá deixar saudades, Jorge Fernando Souza. Adeus, amigo e que Deus possa te encaminhar para o paraíso".odia.

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